Professora ganha maconha de aluno de 5 anos

Uma professora do colégio municipal de Campo Grande, ficou surpresa quando foi presentada por um estudante de cinco anos de idade. O garoto levou para a escola dez gramas de maconha embrulhada em um papel de caderno e, deu para a professora como se fosse um presente. O episódio ocorreu na manhã de ontem (19). 

Logo que recebeu a droga, a professora acionou a Guarda Municipal, que encaminhou o menino para uma casa de guarda da cidade. Em entrevista ao UOL, a conselheira Cassandra Szuberski, afirma que o menino criou um vínculo afetivo com a professora e quis agradá-la. Ela ainda diz que quando perguntam a ele o que havia em sua mão, na maior naturalidade e inocência respondeu: "doga, ué, você não conhece'?" 

Cassandra revela que o menino vive com a mãe, que trabalha durante o dia e dorme numa prisão para detentos do regime semiaberto, e uma irmã de 15 anos de idade. Atualmente, a mãe do menino cumpre pena por tráfico. O menino de apenas 5 anos de idade, é uma criança hiperativa que se aproximou da professora e, a tratava como mãe. 

Após descobrirem sobre o ocorrido, conselheiros foram à casa do aluno e lá encontraram a irmã do menino, de 15 anos, dois bebês de um ano e meio e uma adolescente amiga da família de 17 anos. Um dos bebês é sobrinho do garoto que levou droga à professora, filho da irmã maior de idade que não estava na casa, e o outro bebê, é filho da adolescente de 17 anos. 

Todos que estavam no local, foram acolhidos na casa de guarda do município, e daqui em diante o caso será tratado pela DPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). A polícia ainda investiga se na casa do menino as crianças consumiam droga ou se o local era ponto de venda. 

Cassandra conta que não é a primeira vez que o Conselho Tutelar flagra crianças levando droga para a escola. Ela diz que cuida de várias crianças e adolescentes cujo pais estão detidos ou sofreram abusos sexuais e outro tipo de crime. 

Segundo a conselheira Cassandra, a polícia irá fazer um relatório do caso e mandá-lo para a Vara da Infância, instância judicial. Enquanto isso, o garoto, a irmã de 15 anos, a adolescente de 17 e os dois bebês devem ficar acolhidos na casa de guarda.

Redação Bonde