google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Transporte aéreo é usado para socorrer criança - Tribuna da Serra

Transporte aéreo é usado para socorrer criança

Anderson CoelhoPoliciais do Grupamento Aéreo (Graer) realizaram ontem o quinto transporte de vítimas desde que a base aérea foi instalada em Londrina, há 20 dias. Eles fizeram a transferência de um recém-nascido com crise respiratória gravíssima do Hospital Pró-Vida, em Assaí (Região Metropolitana de Londrina), para o Hospital Infantil, em Londrina. Victor Daniel Pereira, que completou 44 dias de vida ontem, foi diagnosticado com pneumonia. 

Nesta semana, ele foi internado pela segunda vez com problemas respiratórios e teve seu quadro clínico agravado ontem. Como não há unidade de terapia intensiva (UTI) para crianças em Assaí, o caso foi repassado à Central de Leitos, que regula o setor na região. 

O transporte rápido foi essencial para socorrer a criança. ''Ele precisava do suporte avançado para poder receber o tratamento adequado. O deslocamento por uma ambulância poderia durar até duas horas. O nosso procedimento durou apenas 20 minutos, sendo que 16 foram gastos no voo'', explicou o comandante do Falcão 02, capitão Wiliam Fávero. 

A aeronave é preparada para missões militares e também de resgate de vítimas. ''O nosso trabalho vai muito além daquela ação ostensiva de combate à criminalidade, é multimissão. A aeronave é adaptada para atendimento médico, há maca lá dentro e a configuração (adaptação do interior) é feita em dois minutos'', ressaltou. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Irmandade Santa Casa, o recém-nascido estava internado em estado grave na UTI do Hospital Infantil até a tarde de ontem. A suspeita é de que ele tenha contraído o vírus da gripe A. 

Parentes de Victor estiveram durante a tarde no hospital. ''Foi uma angústia muito grande quando o médico disse que ele precisava de uma internação com urgência em outra cidade. Meu coração ficou apertado. Mas ao mesmo tempo foi uma emoção grande vê-lo sendo levado pelo médico no helicóptero. Se não fosse por eles meu neto poderia ter morrido'', declarou a aposentada Neuza Clemente Soares.

Danilo Marconi 

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